1- O abuso e a negligência infantil;
2- A violência contra as mulheres e a violência doméstica;
3- O elevado número de mortes por cirrose alcoólica (4ª causa de morte) e por acidentes rodoviários conexos;
4- O desemprego e a exclusão social;
5- O insucesso escolar (que é duplo nas crianças e jovens que consomem álcool, versus os que não consomem bebidas alcoólicas);
6- Acidentes de trabalho (mais de ¼ estão relacionados com os consumos de álcool); suicídios;
7- Homicídios (mais de metade estão relacionados com o consumo de bebidas alcoólicas);
8- Internamentos hospitalares (chega a atingir os 50%);
9- Taxa de mortalidade precoce e distorcida;
10- Síndrome fetal alcoólica, absentismo, etc.
As consequências decorrentes do consumo excessivo de álcool manifestam-se não apenas em problemas de saúde como, até, em situações de infelicidade, perda, dor, privação, negação de si mesmo, ruptura familiar e marital, danos a terceiros e autodestruição.
Os custos económicos dos problemas relacionados como álcool foram estimados em 5% do PNB. Os custos humanos e sociais, esses, transcendem todas as percentagens.
O problema do álcool existe e não afecta apenas o indivíduo. As questões decorrentes da ingestão excessiva de bebidas alcoólicas acabam sempre por se reflectir nas famílias e na sociedade, exigindo destas muita atenção e elevadas despesas.
Em 1988 foram criados em Portugal os Centros Regionais de Alcoologia, ( Decreto Regulamentar n.º 41/88 de 21 de Novembro) seguindo as resoluções emanadas da OMS e as recomendações do perito consultor para Portugal daquela organização.
Em 2006 os centros regionais de Alcoologia foram extintos ( Decreto-Lei nº 212/2006 de 27 de Outubro) sendo as suas atribuições integradas no Instituto da Droga e da Toxicodependência, I.P.
Estima-se que existam no nosso país mais de 1 milhão pessoas com problemas de álcool (dependentes +síndrome de abuso) e cerca de 500 mil alcoólicos dependentes.
Este magno problema de saúde pública ceifa a vida a mais de 8000 portugueses por ano.
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